A ÚLTIMA CEIA.
Alem das recordações pessoais de incidentes anteriores a
Pentecoste, os apóstolos, que aguardavam cheios de esperanças aquele dia,
lembravam-se de acontecimentos que tinha partilhado e que passaram a fazer
parte da herança que transmitiram aos crentes que vieram depois. Foi a ultima Ceia
de Cristo umas festas de convivência das quais Jesus e os doze apóstolos tinham
participado na véspera da sua morte “Senhor Jesus”.
Quando estavam à mesa,
Jesus chocou o grupo ao predizer que em breve seria preso depois da traição de
alguém que com eles se encontrava. Narra no evangelho de João, Jesus anunciou:
“Em verdade, em verdade, vos digo: um de vós Me entregará” Ao perguntarem-lhe “Quem
é Senhor?”, Jesus respondeu: “É aquele a quem Eu der o pão que vou umedecer no
molho”, e entregou o pão a Judas Iscariotes.
A Última Ceia, os apóstolos
poderiam recorda-los agora: Jesus inesperadamente levanta-se e lavando os pés
dos discípulos para lhes da um exemplo do tipo de serviço que eles deveriam
está prontos a oferecer uns aos outros e a todas as pessoas: Jesus distribuindo
a cada um o pão e o vinho e dizendo-lhes: “Tomai, e isto é o Meu corpo... Isto
é Meu sangue... que é derramado em favor de muitos”, e Jesus pedindo aos
discípulos que mantivessem a fé de que ele regressaria em breve e que o Espírito
Santo viria um dia para apoiá-los e segui-los.
Terminada a Ceia, Jesus foi orar
no monte Getsêmani, onde ele costumava reunir-se com os discípulos, como era do
conhecimento de Judas. Foi aí que este o apontou para ser preso. Os soldados
trouxeram Jesus perante o sumo sacerdote e o Sinédrio um conselho formado por
71 judeus de Jerusalém. Neste Tribunal, o conselho acusa Jesus de ele mesmo
dizer ser o Cristo, o Filho de Deus, blasfêmia que a seus olhos merecia a
sentença de morte. Ai é condenado, entregaram ao Governador romano Pôncio
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