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ÉRAMOS APENAS CRIANÇAS

  

1 - Éramos ainda pequenos nos 1950, mas quando formados hoje como adultos, eu em particular lembro-me da minha infância como uma criança medrosa e assustada com algumas novidades que poderia até ser pedagógica, más para mim visto que não conhecia as alegorias das festas, juninas, natalinas que eram comemoradas na vida rural e vida sertaneja do povo brasileiro. Eu e mais dois irmãos nascidos em Jardim Estado do Ceará, meus pais migraram para o Sul principalmente o Estado de São Paulo, onde fomos morar em Presidente Venceslau. Voltando depois de 60 anos, apenas conseguir localizar a área que me veio na memória e pensar assim: aqui era o local da casa, aqui era nosso quarto onde meus irmãos também dormiam e meus pais conceberam mais dois filhos Creuza e José.

2 - Logo pensei em uma área verde no campo tomada por muitas cercas divisórias, pois hoje são áreas dos assentamentos agrícolas pertencentes ao Itesp; continuei imaginar as plantações de lavouras agrícolas, ali era um caminho da roça aonde eu ia levar o almoço para meu pai e os seus ajudadores pelas 11 horas da manhã e o café da tarde lá pelas 15 horas da tarde, feito pela minha mãe, com os bolinhos de chuva hoje são muito comuns, que ela recomendava-me para não abrir a cesta do café, mas como criança é criança e sempre as crianças são verdadeiras eu obedecia ao que ela me pedia. Mas, muitas coisas me foram mostradas no meu caminho, caminho da roça onde meus pais, tios e outros agregados que trocavam dias de trabalhos partilhados e formavam batalhões de vinte, trinta e muito mais, pelo compartilhamento de cada um, e iam todos de uma só vez e realizava uma grande obra na preparação da terra, na plantação, na capinação e na colheita.

3 - Havia muita gente diferente nessas épocas para colheitas do algodão; amendoim e o café, muitos da nossa família ainda no Nordeste pediam informações como estava às colheitas e meus pais sempre solidários com os seus conterrâneos, parecia que era uma promessa e confirmava seu interesse em participar com ajuda financeira para que eles viessem sozinhos ou com suas famílias. Assim meu pai tinha o prazer de participar na proteção dos menos favorecidos, e com encaminhamentos que precisavam de ajuda vinda do poder público ou caso cível que requeria maiores esclarecimentos na justiça, tinha sempre uma palavra amiga para orientação pessoal e espiritual, era um homem de fé, embora nunca esclarecida sua doutrina religiosa, más seus conselhos eram filosóficos e cristãos, como muitas vezes ele dizia que "era melhor dormir com a barriga vazia e acordar sem dívidas".

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